Pioneirismo em Cirurgia Robótica para Correção de Prolapsos Genitais
Primeira Mulher Urologista em Brasília
Incontinência urinária;
Prolapsos genitais;
Bexiga Hiperativa
Incontinência urinária – “escapes” de urina;
Prolapsos genitais ( “bexiga caída”, prolapsos do útero, da cúpula vaginal ou do reto);
Bexiga hiperativa – urgência para urinar;
Rotura de períneo (Vagina larga);
Síndrome de bexiga dolorosa / cistite intersticial.
Infecção urinária de repetição.
Fístulas genitourinarias / lesões de órgãos urinários após cirurgias uroginecológicas e pélvicas.
Fístulas urinárias – comunicações anormais entre órgãos do aparelho genital e urológico, decorrentes de complicações de cirurgias pélvicas (ginecológicas/ urológicas) ou de radioterapia. A fistula genitourinária mais comum é a fístula vesico-vaginal (da bexiga com a vagina), e a histerectomia é a sua causa mais frequente;
Lesões de órgãos urinários (rins, ureteres, bexiga ou uretra) decorrentes de cirurgia ou radioterapia pélvicas ou traumas;
Complicações de cirurgias vaginais com tela: erosão das telas para uretra ou bexiga.
Doenças da uretra (canal da urina) feminina: cistos, divertículos, tumores e estenose (estreitamento);
Dificuldade miccional/ Obstrução urinária após cirurgia de incontinência urinária, de prolapso genital ou de endometriose;
Bexiga neurogênica;
Obstrução urinária feminina e masculina.
Bexiga neurogênica: Alterações urinárias decorrentes de doenças neurológicas: Traumas raquimedulares, Esclerose Múltipla, Diabetes, Alzheimer, Doença de Parkinson, AVC, pós operatórios de cirurgias pélvicas radicais, dentre outras.
Incontinência Urinária Masculina e Feminina;
Obstrução urinária masculina, cuja causa principal é o aumento benigno da próstata;
Alterações Miccionais femininas decorrentes de endometriose ou de cirurgias pélvicas;
Cálculos urinários;
Tumores urinários;
Aumento da próstata.
Cálculos urinários: “Pedras” nos rins, ureteres, bexiga ou uretra;
Malformações congênitas do trato urinário, como o estreitamento da Junção Pieloureteral (JUP) – junção do rim com o ureter;
Aumento Benigno da Próstata – Hipertrofia Benigna da Próstata (HPB);
Tumores malignos do aparelho urinário (rins, ureteres e bexiga) de homens e mulheres.
(o canal da urina) feminina, como: cistos, divertículos de uretra, tumores e estenose (estreitamento);
Você sabia que a correção da Bexiga caída e outros prolapsos pode ser feita por via robótica, com muitas vantagens?
A cirurgia de prolapso visa reconstruir a anatomia normal da pelve feminina, restabelecendo as funções sexual, urinária e evacuatória da paciente acometida. Essa reconstrução pode ser feita por via vaginal ou abdominal, a depender do tipo e gravidade do prolapso e da condição clínica da paciente. Os prolapsos mais graves, que envolvem a descida de múltiplos órgãos (em especial a bexiga associada à cúpula da vagina ou do útero) têm na cirurgia por via abdominal a abordagem ideal, pois essa via possibilita a correção de todos os defeitos simultaneamente, restabelecendo a anatomia de forma mais fisiológica e com melhor taxa de sucesso. Isso resulta em melhores resultados funcionais, especialmente no que diz respeito à vida sexual, com menor incidência de dor à relação sexual do que a via vaginal, além de melhores resultados de micção e evacuação no pós operatório.
Vantagens da correção abdominal dos prolapsos para a paciente:
Somos pioneiros no Brasil na realização de técnicas minimamente invasivas para correção dos prolapsos, seja por videolaparoscopia ou por cirurgia robótica. A técnica laparoscópica utiliza pequenas incisões no abdome, que funcionam como “portais” para introdução de uma câmera para visibilização da cavidade abdominal e de pinças cirúrgicas longas e finas para realização das cirurgias. A cirurgia robótica é uma evolução da cirurgia videolaparoscópica, que traz como benefícíos:
Como resultado, temos melhor precisão e segurança da técnica cirúrgica, especialmente no caso das cirurgias pélvicas para prolapsos, que envolvem reconstrução da anatomia e restabelecimento da funcionalidade dos órgãos.
Tudo isso se traz para as pacientes:
Cirurgias para correção de descida da bexiga, vagina, útero ou reto.
A cirurgia de prolapso pode ser feita pelas vias vaginal ou abdominal, a depender do tipo e gravidade do prolapso, da condição clínica da paciente, da sua atividade sexual e do seu desejo gestacional.
Realizamos todas as modalidades de tratamento cirúrgico dos prolapsos genitais:
-Histerectomia vaginal com suspensão da cúpula: Para as pacientes com prole constituída e prolapso uterino, a retirada do útero com suspensão da cúpula vaginal pode ser uma opção. Importante ressaltar que não é a retirada do útero que trata o prolapso – a histerectomia apenas facilita o acesso para suspensão da vagina. É esta suspensão que efetivamente trata o prolapso;
-Colporrafia anterior ou posterior: Procedimentos para corrigir o prolapso de parede anterior (a “bexiga caída”) ou posterior (retocele), por via vaginal. Indicada para casos de prolapsos menos avançados;
-Suspensão da cúpula vaginal ou do útero por via vaginal – para pacientes que não são candidatas a correção abdominal minimamente invasiva;
-Correção de rotura perineal decorrente de partos vaginais.
Todas as modalidades de tratamento cirúrgico da Incontinência Urinária de Esforço e Bexiga Hiperativa:
Tratamento da Incontinência urinária de Esforço:
Tratamento cirúrgico da bexiga hiperativa refratária:
Tratamento cirúrgico de Fístulas Genitourinárias e outras alterações de órgãos urinários após cirurgias uroginecológicas/ pélvicas.
Correção cirúrgica de alterações dos órgãos urinários decorrentes de cirurgias uroginecológicas e pélvicas:
-Erosão de telas de cirurgias vaginais (Sling ou prolapso) para Bexiga ou uretra;
-Obstrução urinária/ dificuldade miccional após cirurgia de incontinência urinária ou de prolapso pélvico;
-Lesões de órgãos urinários (Bexiga, ureteres, uretra) resultantes de cirurgias pélvicas prévias.
Correção de fístulas genitourinárias (vesicovaginal, ureterovaginal, uretrovaginal, vesico-uterina): As fístulas são comunicações anormais entre órgãos urinários (ureteres, bexiga e uretra) e órgãos genitais (útero ou vagina) decorrentes de cirurgias ginecológicas ou urológicas prévias, radioterapia pélvica ou trauma. A cirurgia de correção das fístulas visa restabelecer a anatomia e funcionalidade dos órgãos urinários e genitais acometidos. Nesses casos, damos preferência para a técnica robótica
Divertículos;
Cistos;
Estenose (estreitamento).
Tratamento cirúrgico de doenças da uretra feminina:
-Estreitamento (estenose),
-Divertículos,
-Cistos,
-Tumores.
Nesses casos, especialmente quando há estreitamento da uretra decorrente de cirurgias uroginecológicas, traumas genitourinários ou radioterapia prévios, é necessário utilizar técnicas cirúrgicas de reconstrução do trato urinário, realizados por Urologista especialista em Uroginecologia e Disfunções Miccionais.
Bexiga neurogênica;
Bexiga Hiperativa refratária de homens e mulheres;
Obstrução urinária.
Cirurgia para o Aumento Benigno da Prostata:
Cirurgia para Bexiga Hiperativa refratária de homens e mulheres:
Tratamento cirúrgico de pacientes com Bexiga neurogênica:
Cistoscopia com cauterização;
Toxina botulínica intravesical;
Neuromodulação sacral.
Podemos oferecer todas as modalidades de tratamento para essa condição, conforme indicação:
Alterações dos órgãos do trato urinário (rins, ureteres, bexiga e uretra) de mulheres homens que exigem tratamento cirúrgico.
Tratamento cirúrgico de estreitamento (estenose) da junção uretero-piélica – Estenose de JUP: Consiste na correção da estenose de JUP, uma malformação urológica que resulta no estreitamento da saída de urina do rim para o ureter. Utilizamos a técnica minimamente invasiva, por cirurgia videolaparoscópica ou robótica – a Pieloplastia videolaparoscópica ou robótica.
Tratamento cirúrgico de estreitamento do ureter: Essa condição pode ter como causas: cálculos ureterais, endometriose ureteral, cirurgias abdominais e pélvicas prévias com lesão de ureter ou trauma urológico prévio. As cirurgias realizadas podem ser: a plástica do ureter (ureteroplastia) ou o reimplante do ureter na bexiga. Ambas são preferencialmente realizadas por via minimamente invasiva robótica.
Retirada do rim (Nefrectomia total) por videolaparoscopia ou robótica: retirada do rim por perda da função do órgão decorrente de cálculos, traumas, obstrução ou infecções.
Tratamento cirúrgico de tumores urológicos:
Tratamento cirúrgico de cálculos urinários pelas técnicas minimamente invasivas: ureteroscopia e ureterorrenoscopia flexível (endoscopias do ureter e do rim) ou videolaparoscopia/cirurgia robótica.
Realizado em acordo com as Normas de Boas Práticas em Urodinâmica, atualizadas pela ICS – International Continence Society.
O estudo Urodinâmico é um exame utilizado para avaliar o funcionamento da bexiga nas suas duas funções principais: armazenamento da urina (quando ela recebe e armazena a urina que é continuamente produzida pelos rins) e micção (esvaziamento da urina). É indicado em casos de Incontinência Urinária (especialmente no planejamento do tratamento cirúrgico), nos casos de dificuldade para urinar (como no planejamento da cirurgia de aumento prostático e em complicações de sling nas mulheres), nos problemas miccionais decorrentes de doenças neurológicas e em casos selecionados de infecção urinária de repetição e Síndrome de dor pélvica crônica. Ele pode ser indicado para homens e mulheres de todas as idades.
Para sua realização, faz-se a introdução de finas sondas pela uretra (canal da urina) e reto. Apesar disso, o estudo urodinâmico é indolor e não necessita de anestesia ou de qualquer tipo de analgesia. No entanto, por necessitar de exposição da genitália, e por envolver questões muito íntimas, pode ser constrangedor. A realização do mesmo por uma urologista mulher, num ambiente discreto e acolhedor, em instalações cuidadosamente planejadas e com toda a privacidade que o exame exige, contribui para tornar o exame mais confortável.
A ICS (International Continence Society) estabelece um conjunto de normas técnicas para a boa prática do exame, que devem ser cumpridas para que o exame forneça resultados fidedignos e válidos. No nosso consultório temos o cuidado de cumprir rigorosamente as Normas de Boas Práticas em Urodinamica periodicamente atualizadas pela ICS.
Endoscopia da bexiga e uretra para diagnóstico ou tratamento de doenças urológicas e uroginecológicas.
A cistoscopia é a endoscopia da bexiga e uretra (canal da urina), exame realizado sob sedação, com a introdução de uma câmera pela uretra e bexiga, para avaliar esses órgãos internamente.
Pode estar indicada para avaliação de:
-Tumores ou lesões no interior da bexiga, uretra ou peri-uretrais;
-Diagnóstico e tratamento da Síndrome de Bexiga Dolorosa;
-Obstrução na uretra ou colo da bexiga;
-Investigação da infecção de trato urinário de repetição;
-Investigação de hematúria (sangramento na urina).
Normalmente é feita em centro cirúrgico, sem necessidade de internação, com o paciente recebendo alta no mesmo dia após recuperação anestésica
Urologia Feminina/ Uroginecologia;
Disfunções Miccionais/ Uroneurologia;
Urologia Geral
Consulta em Urologia Feminina ou Uroginecologia.
Consulta em Disfunções Miccionais de Homens e Mulheres:
Alterações da micção decorrentes de:
– Aumento Benigno da Próstata;
– Obstrução urinária na mulher;
– Doenças neurológicas (por exemplo a Doença de Parkinson, Doença de Alzheimer, traumas raquimedulares, infartos cerebrais – AVC, esclerose múltipla).
– Malformações congênitas da bexiga e da uretra.
Consulta em Urologia Geral para Homens e Mulheres
Pequenas cirurgias em urologia
Instilação Vesical em Síndrome de Bexiga Dolorosa:
Instilação de medicamentos no interior da bexiga para tratamento de Síndrome de Bexiga Dolorosa.
Biópsia de tumores/lesões na uretra:
Retirada de fragmentos de nódulos, tumores ou lesões suspeitas da uretra, para avaliação diagnóstica e/ou tratamento dos mesmos.
Cirurgias ambulatoriais em Urologia Geral: Realização de cirurgias em urologia geral no consultório: -Cauterização e biópsia de verrugas penianas,
-Biópsia de lesões uretrais e em genitália masculina,
-Postectomia (cirurgia de fimose) ou frenuloplastia (correção de freio curto) em adultos.
Dilatação uretral:
Procedimento utilizado para estreitamento (estenose) de uretra. Normalmente necessita ser repetido periodicamente.
Cateterismo vesical:
Procedimento realizado para tratamento de retenção urinária aguda (quando o paciente apresenta impossibilidade súbita de urinar).
2015-2019: Médica Urologista da Secretaria de Saúde do Distrito Federal – Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF):
– Responsável pelo setor de Urologia Feminina e Disfunções Miccionais do HBDF;
– Membro da equipe de Transplante Renal do HBDF.
2019 – atual: Urologista do Hospital Universitário de Brasilia HUB/UnB:
– Vice-coordenadora da Residência Médica de Urologia do HUB;
– Responsável pelo Ambulatório de Urologia Feminina e Disfunções Miccionais do HUB;
– Membro da equipe de Transplante Renal do HUB.
Seg à Sexta – 8h às 19h
Sábado – 8h à 12h
No decorrer do curso de Medicina identifiquei-me com a Cirurgia pela característica resolutiva e objetiva da prática cirúrgica. Cursei especialização (residência médica) de Cirurgia Geral no Hospital Universitário de Brasília – UnB, instituição que tem um serviço de Urologia forte e atuante, que me permitiu conhecer a ampla gama de possibilidades da prática urológica. Um fator especialmente atraente na Urologia é a sua tradição em cirurgias minimamente invasivas (endoscópicas, videolaparoscópicas e robóticas), sendo uma área tradicionalmente conhecida pela inovação tecnológica em cirurgia. Mas o fator decisivo para a escolha nesta especialidade foi o transplante renal. A complexidade e delicadeza do procedimento, aliados ao seu potencial de transformação da vida dos pacientes são apaixonantes. Após a conclusão da residência em Urologia cursei um ano adicional de especialização (residência cirúrgica) em Transplante Renal. Tenho orgulho de compor atualmente a equipe de transplante renal de dois hospitais do Distrito Federal.
O envolvimento com a Uroginecologia intensificou-se em 2015, quando assumi o ambulatório de Uroginecologia e Disfunções Miccionais do Hospital de Base, tornando-me responsável pela condução dessa sub-especialidade no maior hospital público do DF. Foi essa grande escola, com sua diversidade e complexidade de casos, que me apresentou a face mais desafiadora da Uroginecologia e o grande impacto das doenças uroginecológicas para a qualidade de vida das mulheres acometidas. Pude constatar, ainda, que a região Centro-Oeste tinha uma carência com relação ao manejo minimamente invasivo (videolaparoscópico) das doenças uroginecológicas, especialmente os prolapsos pélvicos. O desafio, aliado à afinidade natural da formação urológica com cirurgias minimamente invasivas (LINK para CIRURGIA ROBOTICA em Uroginecologia) estimularam a nossa equipe a inaugurar no DF o tratamento videolaparoscópico e robótico das doenças uroginecológicas, como prolapsos e fistulas genitourinárias. Podemos, assim, oferecer às pacientes os melhores métodos para a correção desses problemas, agregando os benefícios de melhor recuperação característicos das cirurgias minimamente invasivas.